quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Dia de Finados e é feriado nacional, vivenciei um dia repleto de tristeza e saudade

No dia 2 de novembro de 2023, uma data que marca o Dia de Finados e é feriado nacional, vivenciei um dia repleto de tristeza e saudade, uma vez que senti a falta de muitas pessoas que partiram desta vida. Essas ausências me fizeram relembrar intensamente o meu pai, Alcides João da Cruz, que nos deixou há 38 anos, quando eu tinha apenas 13 anos. As memórias dele trouxeram à tona lembranças de todos os entes queridos que já não estão mais entre nós.

Meu pai desempenhou um papel fundamental em minha vida. Apesar de sua partida precoce, lembro-me vividamente de nossos preciosos momentos juntos. Ele me transmitiu conselhos valiosos, sem nunca me proibir de nada, ele me ensinou inúmeras habilidades, como a arte de confeccionar pipas, brinquedos de madeira e, acima de tudo, a importância do amor ao próximo. Também compartilhamos muitas risadas, assistíamos na TV programações e comédia e filmes, tínhamos preferência filmes de artes marciais e faroestes. Perder meu pai cedo foi doloroso, mas esses momentos felizes que compartilhamos continuam a iluminar minha vida. Ele sempre será o meu herói.

Minha família paterna, antes tão unida, foi abalada por perdas muito rápidas. Meus avós paternos tiveram seis filhos, quatro homens e duas mulheres. Cinco anos após a partida de meu pai Alcides João da Cruz, também perdemos meu tio Edison da Cruz, irmão de meu pai, que se parecia muito com ele. Meu tio desempenhou o papel de um segundo pai para mim e me ajudou a superar preconceitos relacionados à minha deficiência física. Ele me ajudou aceitar o uso da cadeira de rodas, algo que eu inicialmente relutava em fazer devido à vergonha e ao preconceito.

Meu tio era uma pessoa cheia de energia, alegre e adorava contar piadas. Lembro-me de suas palavras, sempre dizendo que o tempo gasto dormindo era tempo de vida desperdiçado. Infelizmente, ele nos deixou cedo, vítima de um trágico acidente, ode ele foi atropelado por uma Kombi na frente de uma causada, por uma pessoa que estava aprendendo dirigir.

Mais tarde, perdi meu tio Milton da Cruz, ex-proletário da ZKF Contabilidade, pelo câncer de garganta. Embora não tivéssemos muita proximidade devido à diferença de idade, pois ele era o meu tio mais velho, suas três filhas, Renata, Carla e Fernanda, tornaram-se minhas boas amigas. Minha prima Renata, apenas um ano mais nova que eu, que tinha mais amizade .

Em seguida, minha tia Zelai da Cruz faleceu em um trágico acidente de trânsito, deixando um vazio em nossos corações. Meus avós paternos, Lamartine da Cruz e Cecília da Cruz, também nos deixaram, sendo pessoas extraordinárias em minha vida. A saudade deles perdura até os dias atuais.

Em 2022, eu perdi minha tia Zelar da Cruz, uma pessoa inteligente e bem-humorada, como a maioria de meus familiares paternos. Ela desempenhou um papel significativo em minha jornada, ajudando-me a superar dificuldades e traumas relacionados à minha deficiência física, além de apoiar meus estudos.

Na fase adulta, também perdi minhas avós maternas, Azedia e José, o que aprofundou ainda mais a sensação de vazio em minha vida.

Além dessas perdas familiares, dois anos após o falecimento de meu pai, perdi meu melhor amigo, conhecido como Dão. Morávamos na mesma rua, e ele era meu vizinho mais próximo. O Dão era um rapaz incrível que muitas vezes preferia passar o tempo comigo, brincando e fazendo companhia. Lembro-me com carinho de quando construímos juntos um barco motorizado, um projeto que se revelou um sucesso. Eu cuidei da parte elétrica, uma vez que sempre gostei de mexer com eletrônica, enquanto Dão cuidou da construção do barco e de seus acessórios. Esses momentos inesquecíveis se tornaram uma perda irreparável quando ele partiu.

A vida nos apresenta desafios e nos tira pessoas queridas, mas as memórias e lições que elas nos deixam continuam a nos inspirar e a moldar nossa jornada. A saudade é concluída, mas o amor e a gratidão por esses entes queridos permanecem eternos em nossos corações.

Nesse dia, eu também derramei muitas lágrimas devido a ausência de alguém que foi injustamente afastado de mim e da minha esposa, em maio de 2023, por indivíduos desprovidos de compaixão, roubando-nos a nossa felicidade. Graças a Deus, essa pessoa ainda está entre nós, e nutrimos uma firme esperança de que a justiça seja feita em nosso favor, permitindo que ela retorne à nossa casa, pois reconhecemos que esse é o profundo desejo dela.

Eu pretendo u dia contar nesse blog a historia resumida da minha convivência com cada um dessas pessoas aqui citadas.  



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